quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Estilos do Xote

Existem várias formas de se dançar o Xote. Como dança nordestina popularizada pelo eterno Luiz Gonzaga, possui o compasso binário ou quaternário com andamento rápido.
Nas festas juninas entretanto, a dança é executada com uma batida mais lenta e mais marcada.
Coreograficamente o Xote guardou de modo geral os passos da dança de origem, mas se enriqueceu de uma série de variantes:
XOTE DE DUAS DAMAS
É uma bonita variante do xote, em que um peão dança com duas prendas, possivelmente reproduzindo o que acontecia na Alemanha. Na Argentina se dança o palito do mesmo modo. Em São Paulo, na década de 1920, dançou-se um xote militar com duas damas.
XOTE CARREIRINHA
É uma variante do xote, caracterizado por uma corridinha dos pares numa mesma direção. Corresponde à dança que os colonos alemães chamam de ritsch-polka. Muito popular no Rio Grande do Sul
XOTE INGLÊS
Dança de salão difundida nas cidades brasileiras no final do século XIX, por influência da cultura inglesa. Começou pelos centros urbanos, executado ao piano e ganhou o interior já executado na gaita.
XOTE DE SETE VOLTAS
Como o próprio nome confirma, as sete voltas que o par deverá realizar, valseando e girando em um sentido e depois, em sentido contrário.
XOTE DO CHICO SAPATEADO
Apresenta coreografia onde ora o par de dançarinos se enlaça pela cintura e executa passos da polca, ora tomam-se pelas pontas dos dedos da mão direita e realizam giros e sapateados.

Por: Andressa Souza Teixeira

Gaúchos Dançando Xote

Aqui um vídeo de pessoas dançando xote. Alguns passos são diferentes do original, pois são os gaúchos dançando :)

http://www.youtube.com/watch?v=uX-NeZrm-BI&feature=PlayList&p=C688898B960F495B&playnext=1&playnext_from=PL&index=27

Por: Layse Rabelo

terça-feira, 8 de setembro de 2009

História do Xote


O xote é uma cadência musical que tem como ancestral uma dança de salão portuguesa. Este ritmo nasce, porém, na Alemanha, originalmente intitulado Schottisch, termo alemão que traduzido tem o sentido de ‘escocesa’, embora não guarde nenhuma relação com a Escócia. Ao criarem esta expressão, os alemães se referiam à polca escocesa, da maneira como era vista por este povo.
Esta dança parece ter desembarcado em solo brasileiro em 1851, na bagagem de José Maria Toussaint. A princípio ela era difundida entre os aristocratas que viviam durante o Segundo Reinado. Mas logo os escravos se afeiçoaram a este ritmo, observando a coreografia e adaptando-a aos seus próprios gingados.
Não demorou muito para que o Schottisch se transformasse no ‘xótis’ e depois no ‘xote’. Assim que os negros instituíram a Irmandade de São Benedito, este bailado tornou-se símbolo dos Bragantinos.
O xote foi aos poucos se distanciando dos elementos originais do Schottisch, pois os antigos escravos imprimiram a esta dança sua flexibilidade sem igual, seus giros e movimentos corporais, que conferem aos que o dançam uma maior vivacidade.
Atualmente este ritmo se tornou mais adaptável e é, assim, localizado tanto nos forrós que grassam no Nordeste brasileiro, quanto na região Sul, constituindo o xote gaúcho. Ele também se encontra mesclado a outros ritmos da América Latina, como a salsa, a rumba e o mambo, e é uma das cadências mais executadas e dançadas no Brasil.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Apresentação :)

Esse blog foi criado com o intuito de postar todas as nossas pesquisas, ensaios e passos sobre o Xote, que é uma dança popular brasileira. Nós somos Andressa Souza, Breno Demuner, Johann Peter e Layse Rabello, alunos do 8º ano A do Instituto Francisco de Assis, Teixeira de Freitas-Bahia. Estamos trabalhando sob a orientação do professor Orley G. Silva, na disciplina de Arte.